Em Turim, Itália, no ano de 1889, nada menos do que Friedrich Nietzsche protege um cavalo que é brutalmente espancado pelo seu dono, numa praça. O filósofo abraça-se ao pescoço do animal, em prantos.
De volta à sua casa, Nietzsche então permanece imóvel e em silêncio durante dois dias estendido em um sofá, até que pronuncia as definitivas palavras finais: “mãe, eu sou um idiota”. E vive por mais dez anos, mudo e demente, sendo cuidado por sua mãe e suas irmãs.
Esse é ponto de partida do filme húngaro O cavalo de Turim (A torinói ló), 2011, e o que aconteceu com o animal socorrido é o tema desenvolvido pelo cineasta Béla Tarr nesse belíssimo exemplar de cinematografia.
Nietzsche, o grande pensador da evolução humana, faria hoje 173 anos.
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