De tantos bons filmes que o Philippe Noiret fez, alguns são marcantes: O velho fuzil, drama baseado no massacre de Oradour-sur-Glane na Segunda Guerra, de Robert Enrico; o polêmico A comilança, que trata do suicídio por glutonaria e causou escândalo em Cannes em 1973, uma espécie de fábula de humor negro dirigida por Marco Ferreri; O carteiro e o poeta, de Michael Redford, em que vive Pablo Neruda...
Mas o ator será eternamente lembrado como o Alfredo, projecionista de Cinema Paradiso, de Giuseppe Tornatore, que nunca saiu da cabeça do menino Totó (Salvatore Cascio), assim como o personagem jamais será esquecido pelo público, por sua memorável atuação.
Noiret terminou de escrever a autobiografia, Mémoire cavalière, pouco antes de ir para outros "paradisos", em 2006. Hoje ele faria 87 anos em nosso cinema.
Nenhum comentário:
Postar um comentário