domingo, 5 de março de 2023

na gaveta da memória


1989, 12º Festival de Cinema e Vídeo do Maranhão. Um cotidiano perdido no tempo, meu primeiro filme em 35mm. Troféu Guarnicê de melhor curta-metragem e menção honrosa da Organização Católica Internacional de Cinema.

De uma foto folheada na lembrança vespertina deste domingo salta aos olhos um encontro de amigos comemorando. Do álbum analógico 10x15 à digitalização, da gaveta ao cartão de memória, o afeto que se encerra em nosso peito juvenil de loucos por cinema: o produtor Almiro Santos, a pesquisadora e restauradora Patricia de Filippi, este estreante, os cineastas José Joffily e Murilo Santos.
Fotografar é só o começo. O congelamento do clique é o início da memória. A fotografia tem esse poder de eternidade: ela atravessa a rua e o tempo.
Foto: uma Canon AE-1 de um de nós no automático.

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