sábado, 25 de março de 2023

a libertadora


Foto: Joel Maia, Ilha de Paquetá, RJ, 1971


Em 1971, Leila Diniz exibia sua gravidez nas areias escaldantes das praias do Rio de Janeiro. Banhava Janaína, bendito fruto de seu ventre com o cineasta Ruy Guerra.
Com seu barrigão, sua beleza irreverente, sua personalidade ousada, a atriz quebrou tabus e desafiou uma sociedade machista comandada por uma ditadura militar.
O poeta Carlos Drummond de Andrade, em crônica publicada no Jornal do Brasil sobre sua morte em 14 de junho de 1972, bem definiu a musa dizendo que "sem discurso nem requerimento, Leila Diniz soltou as mulheres de vinte anos presas ao tronco de uma especial escravidão."
E Rita Lee confirmou que desde então "toda mulher é meio Leila Diniz” na canção Todas as mulheres do mundo, em disco de 1993.
Hoje 78 anos de nascimento de Leila para sempre Diniz.

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