Fotos: Acervo Sueli Costa e Silvio Tanaka
"Por mais que busquemos aceitar a morte, ela nos chega sempre como algo de imprevisto e terrível, talvez devido seu caráter definitivo: a vida é permanente transição, interrompida por estes sobressaltos bruscos de morte".
- Trecho de uma carta do educador Anísio Teixeira enviada em janeiro de 1971 ao amigo Fernando de Azevedo, ensaísta e sociólogo, em Belo Horizonte.
“A Indesejada das gentes” que Bandeira definia em Consoada e anoitece para sempre nossos eus nos outros, nos faz desejar uma pausa, como a frase inicial de As intermitências da morte, de Saramago: "No dia seguinte ninguém morreu”, um ponto de partida para a divagação sobre a vida e o sentido, ou a falta dele, da nossa existência.
Que as notas musicais de Sueli e os traços de Caruso aliviem os sobressaltos bruscos e nos preencham de sentido a permanente transição de cada dia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário