quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019

essa gente careta e covarde

“Se meu filho estivesse vivo, tenho certeza de que ele me pediria piedade. Mas como não sou ele e minha idade suprimiu os panos quentes, considero inadmissível uma pessoa, ocupando o cargo que ocupa, não ter a preocupação de, sem compromisso com a verdade, citar uma pessoa pública."
- Lucinha Araújo, mãe de Cazuza, sobre a declaração do “sinistro” da Educação do desgoverno do Ano I da Era Tosca, que numa entrevista recente à revista VEJA disse que o cantor “pregava que liberdade é passar a mão no guarda. Não! Isso é desrespeito à autoridade, vai para o xilindró”. Falecido há 28 anos, Cazuza nunca falou isso. A frase é atribuída ao grupo Casseta & Planeta, em um programa nos anos 80.
Outras barbaridades do dito cujo na mesma entrevista:
criticou a cineasta e atriz Carla Camurati por ter colocado num documentário Dom Joãozinho - referindo ao príncipe regente Dom João VI, que chegou ao Brasil com a Família Real em 1808 - "como um reles comedor de frango, sem nenhuma serventia". Ele se referia ao filme Carlota Joaquina – Princesa do Brazil, 1995, que não é documentário, é uma criativa paródia de um momento histórico brasileiro;
bradou ainda a imbecilidade preconceituosa que “a universidade não é para todos, que ela representa uma elite intelectual, para a qual nem todo mundo está preparado ou para a qual nem todo mundo tem disposição ou capacidade”;
anunciou “incluir a disciplina Educação Moral e Cívica no currículo do ensino fundamental para os estudantes aprenderem o que é ser brasileiro e quais são os nossos heróis.”
Como dizia (mesmo!) Millor Fernandes: “O Brasil tem um grande passado pela frente”.

Nenhum comentário: