Orson Welles nos bastidores do seu filme Falstaff - O toque da
meia-noite (Chimes at Midnight), fotografado pelo assistente Jesús
Franco.
Com locações na Espanha, e produção envolvendo mais
França e Suíça, é um dos filmes mais fascinantes do grande cineasta
americano, sempre na contramão das mesmices dos grandes estúdios
hollywoodianos.
Filmado em 1965, Falstaff, como o próprio título indica, é baseado em William
Shakespeare. O diretor interpreta o bêbado e obeso Sir John Falstaff,
amigo do Príncipe Hal, herdeiro do trono da Inglaterra.
O roteiro, na verdade, reúne de forma genial, fragmentos de Henrique IV, Henrique V e As Alegres Senhoras de Windsor, e assim ele recria na tela, no ambiente da idade Média, o mundo e os sentimentos de cobiça, soberba, inveja e traições, e outros pesares e afecções que marcam o ser humano por todos os tempos.
Com uma decupagem deslumbrante, enquadramentos e angulações pouco vistas, e uma montagem precisa, Falstaf é uma aula de narrativa cinematográfica.
O filme, premiado em Cannes em 1966, é uma epifania do cineasta às suas paixões: Shakespeare e o cinema.
O roteiro, na verdade, reúne de forma genial, fragmentos de Henrique IV, Henrique V e As Alegres Senhoras de Windsor, e assim ele recria na tela, no ambiente da idade Média, o mundo e os sentimentos de cobiça, soberba, inveja e traições, e outros pesares e afecções que marcam o ser humano por todos os tempos.
Com uma decupagem deslumbrante, enquadramentos e angulações pouco vistas, e uma montagem precisa, Falstaf é uma aula de narrativa cinematográfica.
O filme, premiado em Cannes em 1966, é uma epifania do cineasta às suas paixões: Shakespeare e o cinema.
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