Marina Lima nunca teve um voz potente, assim como Tom Jobim, Chico
Buarque, Sérgio Ricardo, João Giberto, Mário Reis... Mas esses e mais
Marina e mais outros cantores de "voz chinfrim" (como diria o próprio
Chico em "Até o fim"), têm uma marca, uma característica, uma unicidade, um charme que lhes dá autenticidade.
Assistindo ao show "Clímax" ontem no Teatro da Caixa, em Brasília, dispenso-me de qualquer cobrança das limitações vocais de Marina Lima, uma compositora e intérprete que imprime sua qualidade dentro de sua finitude de canto.
É evidente que sua voz está diminuída e comprometida desde o final dos anos 90, com a morte de seu pai e outros problemas pessoais que fizeram a cantora entrar em depressão por um longo tempo. O cd "Lá nos primórdios", de 2006, traz de volta uma Marina revigorada, com uma boa dosagem de acústico e eletrônico nos arranjos. Não é uma maravilha como os discos "Virgem", de 87, e outros igualmente bons como "Fullgás", "O Chamado", "Pierrot do Brasil", "Todas"... mas é um álbum com boas faixas que demonstram as virtudes dessa diferente cantora meio-bossa-nova-meio-rock-and-roll.
O cd "Climax", lançado no final de 2011, é assumidamente eletrônico, mas nem por isso só isso. Há um bom uso dos arranjos programados, canções bonitas, letras curtas e engenhosas, e uma saudável parceria da cantora com novos nomes da música brasileira, como Karina Burh, Samuel Rosa, Vanessa da Matta. O disco é um reflexo da mudança do Rio de Janeiro para São Paulo, onde veio morar depois da morte da mãe ano passado.
No palco com seu show discreto, quase intimista, Marina, aos ótimos 56 anos, sabe até onde pode soltar seu pássaro rouco da garganta.
Assistindo ao show "Clímax" ontem no Teatro da Caixa, em Brasília, dispenso-me de qualquer cobrança das limitações vocais de Marina Lima, uma compositora e intérprete que imprime sua qualidade dentro de sua finitude de canto.
É evidente que sua voz está diminuída e comprometida desde o final dos anos 90, com a morte de seu pai e outros problemas pessoais que fizeram a cantora entrar em depressão por um longo tempo. O cd "Lá nos primórdios", de 2006, traz de volta uma Marina revigorada, com uma boa dosagem de acústico e eletrônico nos arranjos. Não é uma maravilha como os discos "Virgem", de 87, e outros igualmente bons como "Fullgás", "O Chamado", "Pierrot do Brasil", "Todas"... mas é um álbum com boas faixas que demonstram as virtudes dessa diferente cantora meio-bossa-nova-meio-rock-and-roll.
O cd "Climax", lançado no final de 2011, é assumidamente eletrônico, mas nem por isso só isso. Há um bom uso dos arranjos programados, canções bonitas, letras curtas e engenhosas, e uma saudável parceria da cantora com novos nomes da música brasileira, como Karina Burh, Samuel Rosa, Vanessa da Matta. O disco é um reflexo da mudança do Rio de Janeiro para São Paulo, onde veio morar depois da morte da mãe ano passado.
No palco com seu show discreto, quase intimista, Marina, aos ótimos 56 anos, sabe até onde pode soltar seu pássaro rouco da garganta.
6 comentários:
Nirton, não sou fã ardorosa da Marina, mas esses discos mais antigos eu curti, especialmente porque havia um vazio na época a ser preenchido por novas vozes femininas e ela surgiu com algo diferente. Mas seu texto é sempre tão prazeiroso de ler, sempre traz informações que a gente não tinha, com essa linguagem mistura de jornalismo e poesia. Por isso você é nosso sócio na Rebosteio e por isso sou sua fã :)
AMO MARINA!
Faz parte da trilha da minha vida....!
Gosto demais. Fullgas, uma das minhas preferidas. Marina é tudo!!!!!!!!
Ela é maravilhosa!!
Marina Lima é a cara de musica Boa. e a sua voz é tao Suave, sem falar das composiçoes e arranjos eu admiro muito a Marina.
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