Edgard Navarro e Luiz Paulino dos Santos em "O homem que não dormia", de Navarro.
A
premiação das principais categorias do 44º Festival de Brasília do
Cinema Brasileiro cai no óbvio ululante. Conservador, o juri deixou
passar batido filmes ousados e desobedientes como "O homem que não
dormia", de Edgard Navarro (apenas com o troféu de
ator-coadjuvante, Ramon Vane), o literalmente pop, pela temática popular, "Vou
rifar meu coração", de Ana Rieper, e um dos curtas mais corajosos que
vi recentemente, "A casa da Vó Neyde", do paulista Caio Cavechini.
Fora
o do Navarro, os outros dois não ganharam sequer uma menção. Até o
público, através da votação nas urnas, deixou-se levar pelos bonitinhos
televisivos na tela do cine Brasília e elegeu maciçamente os mesmos de
sempre, quando se esperava que a acolhida calorosa na noite de exibição
do filme de Ana Rieper o consagrasse como favorito.
2 comentários:
É uma pena. Dois grandes filmes: "O homem que não dormia" e "Vou rifar meu coração", foram esquecidos pelo júri do Festival.
E o curta "a casa da Vó Neyde", sequer recebeu uma menção pela originalidade e coragem do documentário.
Postar um comentário