A narrativa poética Que nem marsupial surge no retiro solitário do autor numa cabana da zona rural de Pirenópolis, nas lonjuras dos Goyazes, outono de 2022.
A choupana abrigou seu corpo, seus livros, seus temores, seus desejos, sua expressão. A pirâmide do sótão abriu a janela para a grota do mais central dos sertões.
Caro poeta, quando terminei o meu retiro lendo seu livro, fiquei em estado de perplexidade e encantamento. Que nem seus olhos nos olhos do marsupial. A cada página adentrava onde tudo parece natural sem o homem. Seu escritogente nos torna hóspede nesse tão profundo e reflexivo isolamento.
Lê-se no silêncio da mata para não macular a legitimidade dessa natureza.
Sinto meu-querer de outra leitura, outra visita, outro retiro. Mais.
Aguardo o sinal para que eu possa voltar. E sinto perto. Levarei sementes.
No aconchegante espaço Jobim Brasilia (704/705 Bloco E Loja 51) Adriano lançará seu livro, terça-feira, 10, 19h.
Nas consoantes das ruas reencontrarei as vogais do seu interior.
HáBraços!
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