terça-feira, 7 de fevereiro de 2023

a alma e o tempo do cinema


Quando um filme não é documentário, ele é sonho. Por isso, Tarkovski é o maior de todos, pois se move, sem dúvida, no espaço do sonho; não explica, o que explicaria, afinal de contas? Ele é um sonhador que conseguiu pôr em cena suas visões, no mais pesado mas também mais dúctil de todos os meios.

O dissecador da alma Ingmar Bergman sobre o escultor do tempo Andrei Tarkovski, na autobiografia Lanterna mágica, lançada em 1987, Editora Guanabara.
Acima, Alexander Kaidanovsky em uma cena na zona do futuro indefinido de Stalker (Stalker), 1975.

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