Quando um filme não é documentário, ele é sonho. Por isso, Tarkovski é o maior de todos, pois se move, sem dúvida, no espaço do sonho; não explica, o que explicaria, afinal de contas? Ele é um sonhador que conseguiu pôr em cena suas visões, no mais pesado mas também mais dúctil de todos os meios.
O dissecador da alma Ingmar Bergman sobre o escultor do tempo Andrei Tarkovski, na autobiografia Lanterna mágica, lançada em 1987, Editora Guanabara.
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