domingo, 13 de outubro de 2019

pontes e muros

“Ao longo das próximas semanas assistiremos a um combate entre construtores de pontes e construtores de muros. Pobre Brasil se os construtores de muros ganharem.
O Brasil, um país amado no mundo inteiro pela sua cultura, pela sua alegria e generosidade, não pode permitir que o ódio se alastre e triunfe.”

- José Roberto Agualusa, escritor angolano, residente em Portugal, em sua coluna no jornal O Globo, em 12 de outubro do ano passado.
Muito ligado ao Brasil, assim como o moçambicano Mia Couto, Agualusa morou por quatro anos entre Pernambuco e Rio de Janeiro. Quando esteve aqui para a terceira edição da Feira Literária Internacional de Maringá, em setembro de 2016, logo após o golpe, disse que “o triunfo da estupidez e da injustiça nunca deixa de me surpreender. O país foi sequestrado por um grupo de delinquentes.”
Infelizmente, no dia 28 de outubro, 2º turno das eleições, deu-se o vaticínio dos muros, ergueu-se a estupidez, e um grupo de delinquentes, milicianos e judiciário complacente, institucionalizou o sequestro do país.

Nenhum comentário: