Os sete minutos de Joe Cocker no filme "Woodstock", de Michael
Wadleigh, cantando "With a little help from my friends", foi o momento
que mais me marcou quando assisti ao documentário sobre os três
emblemáticos dias de paz, música e amor.
O vozeirão do cantor
britânico, com essa mesma canção dos seus conterrâneos Beatles, do álbum
"Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band", 1967, marcou-me igualmente
pela abertura da série americana "Anos Incríveis" (The Wonder Years),
que a TV Cultura exibia nos anos 90.
Cocker é também o roqueiro predileto do meu irmão Vagner.
Sempre associei um ao outro, sei lá porque, ou porque sim. E não à toa,
foi o mano que me deu a notícia que nosso Joe partiu hoje pra outras
dimensões incríveis.
As coisas podem até caminharem em linha reta, passado não tem curva, como diz Renato Godá, mas histórias se tocam em alguns pontos, nas dobras, nas esquinas. Lugares, canções, aromas, conectam os afetos.
Joe Cocker, com sua voz gutural, sua performance energética, e seu tipo de anti-herói viking, era doce na mesma proporção.
As coisas podem até caminharem em linha reta, passado não tem curva, como diz Renato Godá, mas histórias se tocam em alguns pontos, nas dobras, nas esquinas. Lugares, canções, aromas, conectam os afetos.
Joe Cocker, com sua voz gutural, sua performance energética, e seu tipo de anti-herói viking, era doce na mesma proporção.
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