45° Festival de Brasília do Cinema Brasília. Começa hoje.
Em cartaz filmes inéditos, longas de ficção concorrendo separados de documentários, mudança do tradicional Cine Brasília, em reforma, para a Sala Villa-Lobos do Teatro Nacional, mudança de data, sai do horário de verão entra na baixa umidade de setembro, dois longas e quatro curtas por noite entrando pela madrugada, equipe enormes de curtas no palco, diretor que não veio e é representado pela montadora, discursos e agradecimentos intermináveis no palco, discursos rapidinhos "espero-que-gostem-do-filme", reclamações, polêmicas, aplausos, vaias, atores de filmes que estão em novelas e os holofotes das tvs correndo atrás junto com os caçadores de autógrafos com seus iphones pra pegar uma foto, plateia de todos as tribos, das roupinhas de grifes às tatuagens descoladas, muvucas laterais nas barraquinhas high tech com cervejas long ness e sanduiches com preços abusivos, pegações, reencontros, ficantes, gente linda, gente chata, desesperados atrás de convites pra festas com djs da hora, entra-e-sai no hall do hotel, convidados exibindo credencial como se fosse medalha, convidado reclamando que não recebeu credencial, salão do café da manhã lotado com cineastas consagrados e curtas-metragistas desconhecidos estreiando o seu décimo filme digital, oficinas com quem sabe ministrar oficinas, workshop que é a mesma coisa de oficina ministrado por quem não sabe nem de uma coisa nem de outra, perfomances sem-ver-nem-pra-quê, debates que começam atrasados porque os participantes ainda estão no café, homenageados sem nenhum motivo, homenageados tardiamente, premiações injustas, premiações certíssimas...
Em cartaz filmes inéditos, longas de ficção concorrendo separados de documentários, mudança do tradicional Cine Brasília, em reforma, para a Sala Villa-Lobos do Teatro Nacional, mudança de data, sai do horário de verão entra na baixa umidade de setembro, dois longas e quatro curtas por noite entrando pela madrugada, equipe enormes de curtas no palco, diretor que não veio e é representado pela montadora, discursos e agradecimentos intermináveis no palco, discursos rapidinhos "espero-que-gostem-do-filme", reclamações, polêmicas, aplausos, vaias, atores de filmes que estão em novelas e os holofotes das tvs correndo atrás junto com os caçadores de autógrafos com seus iphones pra pegar uma foto, plateia de todos as tribos, das roupinhas de grifes às tatuagens descoladas, muvucas laterais nas barraquinhas high tech com cervejas long ness e sanduiches com preços abusivos, pegações, reencontros, ficantes, gente linda, gente chata, desesperados atrás de convites pra festas com djs da hora, entra-e-sai no hall do hotel, convidados exibindo credencial como se fosse medalha, convidado reclamando que não recebeu credencial, salão do café da manhã lotado com cineastas consagrados e curtas-metragistas desconhecidos estreiando o seu décimo filme digital, oficinas com quem sabe ministrar oficinas, workshop que é a mesma coisa de oficina ministrado por quem não sabe nem de uma coisa nem de outra, perfomances sem-ver-nem-pra-quê, debates que começam atrasados porque os participantes ainda estão no café, homenageados sem nenhum motivo, homenageados tardiamente, premiações injustas, premiações certíssimas...
O Festival de Brasília é histórico e histérico.
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