"Quando tiramos uma foto, ela para o tempo e se torna uma espécie de cadáver."
"Eu diria que a fotografia não substitui o tempo,
mas é a memória da história. Essa é sua vocação, ela não inventa as
coisas. Podemos até inventar, mas aí a fotografia se torna um documento
de nossas invenções. A foto serve, basicamente, ao deus cronos."
"Olho para os interiores como evocadores da
psicologia interna pessoal das pessoas que ali moraram. Mesmo que não
haja personagens, existem os traços de suas personalidades."
"Se os interiores são metáforas da alma de uma
pessoa e a cidade, da coletividade da alma, Brasília é o desejo de
criar uma nova vida."
Robert Polidori, fotógrafo canadense. Como bem definiu a reportagem do Correio Braziliense de hoje, há algo de surreal, datado, hiperrealístico e assustador em suas fotografias.
Em Brasília, a exposição "Retrospectiva" está no Espaço Cultural Contemporâneo.
Um comentário:
Olá, descobri seu blog hoje, pesquisando sobre esse grande fotógrafo. realmente ele tem um trabalho belo e assustador, as fotos nos inquietam com a imobilidade da imagem.
Postar um comentário