foto Indie Records
Chegou às livrarias "Minha fama de mau", autobiografia de Erasmo Carlos. Ele prefere dizer que é um livro memórias em que evoca histórias divertidas ao longo de sua carreria musical de 50 anos. O título faz referência a uma das faixas de um dos seus melhores discos, "A pescaria", lançado em 1965, vinilzão em que tem participações de Renato e Seus Blues Caps e Lafayete. Nesse disco tem a famosa "Festa de arromba" e algumas versões de rocks cinquentistas, como de Chuck Berry.
Ainda não li, está na fila, esperando eu terminar "O dia em que Getúlio matou Allende", de Flávio Tavares, e "Caim", de Saramago. Mesmo que o tremendão, com sua cabeça de homem e coração de menino, prefira não ir fundo nos seus relatos, acredito que tenha algo novo para se conhecer de sua tragetória, o seu olhar, o seu ponto de vista sobre pessoas e fatos.
Pelo menos ele teve a franqueza de conversar com os fãs através de um livro, dizendo a verdade com frases abertas, ao contrário do parceiro de tantos caminhos e tantas jornadas, Roberto Carlos, que mandou tocar fogo na sua biografia, escrita por Paulo César de Araújo.
Em tempo: sou fã de Roberto, mas não sou súdito: não desculpo sua atitude inquisitória, contradizendo seu ar de moço bom.
2 comentários:
Sempre o achei o Tremendão o cara mais legal da dupla. Não acho mesmo que nesse livro ele tenha falado algo que o rei não gostasse.
Paulo Renato Santos
P.S.: um tempo atrás procurei essa biografia do Roberto carlos e não achei.
Também gosto do Tremendão.
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