sábado, 22 de fevereiro de 2025

"Não há resistência sem a memória"


disse no passado sobre o amanhã o visionário Jean-Luc Godard.
É esse o sentimento que se espalha em meu peito ao acompanhar a restauração dos meus curtas-metragens Um cotidiano perdido no tempo (1988) e O último dia de sol (1999), rodados em películas 35mm, no Museu de Imagem e Som do Ceará.
David Felício, Gabriela Dantas, Gabriel Dantas, Alan Emmanuel, Camile Abreu, Ítalo de Sousa e Mariano Batista, da equipe do Laboratório de Preservação, Conservação e Digitalização, fazem um trabalho de ourivesaria na preciosidade do celuloide.
Cada lata aberta é como uma mensagem numa garrafa jogada ao mar chegando ao futuro, à civilização desses jovens empenhados na preservação da história do cinema cearense.
Na cena acima, de O último dia de sol, fotografia de Miguel Freire, os atores Allyson Amaral, Antonieta Noronha, Dora Gorovitz e Ademir Miranda.

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