“Vivemos da memória, que é a imaginação do que morreu; da esperança, que é a visão no que não existe; do sonho, que é a figuração do que não pode existir. Nesta trindade de vácuo.”
Trecho do Livro do Desassossego, de Fernando Pessoa, sob o heterônimo de Bernardo Soares, uma espécie de diário íntimo poético, ou "uma autobiografia sem fatos", como ele denomina o primeiro capítulo. Fragmentado e reflexivo, curiosamente aproxima-se da prosa de um romance.
Hoje 134 anos de nascimento e desassossego do poeta.
Publicado em 1913, o livro tem a atualidade e a eternidade das inquietações humanas.
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