domingo, 17 de dezembro de 2017

yellow submarine

capa Thiago Martins
"Vanderlei Costa é um dos mais camaleônicos performers do Distrito Federal. É daqueles artistas que sabem não apenas traduzir, mas incorporar a concretude, a frieza, o calor e a loucura de uma cidade em constante mutação e mutilação, no limiar entre o texto e a performance, entre a razão e o delírio, entre o corpo e o desejo, entre a poesia e caos."
- Adeilton Lima, ator e poeta, no texto preciso da orelha do livro Subsoloamarelo, lançado neste domingo, 17, na programação paralela do 6º Curta Brasilia - Festival Internacional de Curta-metragem, no cine Brasília.
No seu primeiro livro, Vanderlei Costa desce ao subsolo de sua moradia na Asa Norte para, como uma radiografia caleidoscópica, subir ao céu da cidade-capital, projetando com seus poemas, textos e fotos de apresentações conceituais a beleza e inquietações de cada um de nós.
foto Manuela Pereira
O subsolo é corpo que abriga o corpo do poeta. Que planeja o dia e inspira a palavra, desnuda as roupas e veste as cores, desconstrói a mesmice careta e ergue o tesão de viver. Um submarino amarelo sob o leito do Paranoá que emerge no planalto central do país.

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