foto Tika Seixas
Assisti a todos os shows do Raul Seixas. Pelo
menos os que passaram onde morei e moro. No final dos anos 70 saí de
Fortaleza pra Salvador num ônibus da Itapemirim pra assistir a um show
do maluco beleza na Concha Acústica da capital
baiana. Em Brasília, não perderia por nada a apresentação que ele fez
no dia 8 de março de 1989, no antigo Gran Circo Lar (foto), onde
hoje está a nave branca do Museu da República. Raul e Marcelo Nova
faziam turnê para divulgar o disco "Panela do diabo". Ele estava
visivelmente debilitado, a voz trêmula, mas o mesmo brilho de um grande
artista.
Ele voltou a Brasília em agosto para um show no Ginásio Nilson Nelson. Eu perdi, estava viajando. Foi a última apresentação do Raulzito. Nove dias depois ele partiu na sombra sonora de um disco voador.
25 anos hoje sem a mosca na sopa. Como ele dizia, "é preciso cultura para cuspir na estrutura".
Ele voltou a Brasília em agosto para um show no Ginásio Nilson Nelson. Eu perdi, estava viajando. Foi a última apresentação do Raulzito. Nove dias depois ele partiu na sombra sonora de um disco voador.
25 anos hoje sem a mosca na sopa. Como ele dizia, "é preciso cultura para cuspir na estrutura".