O iconoclasta, o irreverente, o anti-Hollywood Abel Ferrara esteve em
Brasília há uma semana para conversar sobre cinema no CCBB, na
programação da Mostra Abel Ferrara e a Religião da Intensidade, com
apresentação de toda sua inquietante
filmografia. Revi clássicos de um cinema malcomportado, como "Sedução",
"Enigma do poder", "Maria", "Cidade do medo", o seu primeiro longa "O
assassino da furadeira"...
Para Abel Ferrara "em Hollywood, no
cinema americano, ninguém é adorado. Quando você olha para os grandes
diretores, Orson Welles e etc., eles foram todos destruídos por
Hollywood. A América não é o lugar onde o cinema é visto como forma de
arte. Na Europa, os cineastas são respeitados. Em Hollywood, é como uma
fábrica. Não é arte."
Eu, que há muito não assisto a esses filmecos americanos, que considero Merryl Streep uma atriz mediana, e não sou devoto de Steven Spielberg, fico extasiado com declarações dos lúcidos cineastas punks da periferia hollywoodiana.
O bom cinema industrial americano já vinha respirando com dificuldade criativa no final da década de 70 e entrou em falência múltipla dos orgãos nos anos 80 pra cá. Hoje é um moribundo em 3D a jogar idiotices nos multiplexes.
Eu, que há muito não assisto a esses filmecos americanos, que considero Merryl Streep uma atriz mediana, e não sou devoto de Steven Spielberg, fico extasiado com declarações dos lúcidos cineastas punks da periferia hollywoodiana.
O bom cinema industrial americano já vinha respirando com dificuldade criativa no final da década de 70 e entrou em falência múltipla dos orgãos nos anos 80 pra cá. Hoje é um moribundo em 3D a jogar idiotices nos multiplexes.
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