Ei, Wagner Moura, pede pra sair! Pede pra sair do Legião Urbana, pede pra sair!
quinta-feira, 31 de maio de 2012
terça-feira, 29 de maio de 2012
o fotógrafo e o fotógrafo
Hoje,
palestra FotoBiografia - Marcel Gautherot, com o pesquisador, sociólogo
e fotógrafo Rubens Venancio, no Alpendre, às 19h, em Fortaleza.
Orgulhoso de ver a cria solta no mundo, mandando ver!
segunda-feira, 28 de maio de 2012
a poesia na música
"Você quer me fazer um poeta de tanto sofrer"
Foi por causa deste verso, da faixa "Que tal nós dois por aí?", do disco "Libertree", 1985, de Ednardo, que tive a ideia do projeto "Os mais belos versos da música brasileira".
São mais de 20 anos de pesquisa, mais de 1500 versos garimpados e comentados um por um, dissecando as conotações poéticas, o contexto histórico, o perfil do compositor.
Versos extraídos de letras de Chiquinha Gonzaga a Adriana Calcanhoto, de Noel Rosa ao rapper Criolo, de Lupiscínio Rodrigues a Batô Galeno, de norte a sul, de todos gêneros, de todos dos gênios.
E a pesquisa nunca para: há sempre uma letra nova que desperta a atenção, e me faz sacar o caderninho de anotações do bolso.
Mas o livro já está registrado na Biblioteca Nacional. Só falta um editor se interessar em publicá-lo.
Foi por causa deste verso, da faixa "Que tal nós dois por aí?", do disco "Libertree", 1985, de Ednardo, que tive a ideia do projeto "Os mais belos versos da música brasileira".
São mais de 20 anos de pesquisa, mais de 1500 versos garimpados e comentados um por um, dissecando as conotações poéticas, o contexto histórico, o perfil do compositor.
Versos extraídos de letras de Chiquinha Gonzaga a Adriana Calcanhoto, de Noel Rosa ao rapper Criolo, de Lupiscínio Rodrigues a Batô Galeno, de norte a sul, de todos gêneros, de todos dos gênios.
E a pesquisa nunca para: há sempre uma letra nova que desperta a atenção, e me faz sacar o caderninho de anotações do bolso.
Mas o livro já está registrado na Biblioteca Nacional. Só falta um editor se interessar em publicá-lo.
domingo, 27 de maio de 2012
Evoé, Criolo!
Hoje, a partir das 17h no palco montado no gramado CCBB Brasília, no
projeto Todos os Sons, o grande e imperdível Criolo, a melhor expressão
do rap brasileiro. Musicalidade, letras inteligentes e a simpatia em
pessoa.
Som nas caixas! Evoé, jovem artista!
quarta-feira, 23 de maio de 2012
o cinema de Douglas Sirk
Lá pelo começo de 1800, um camponês alia-se a uma sociedade irlandesa
revolucionária, numa luta contra os colonizadores ingleses. Em Dublin,
junta-se a um famoso rebelde, e apaixona-se por sua filha. E o romance
segue em meio a tiros, emboscadas, capturas, resgates, na rota da resistência.
Pode parecer enredo de filme sobre o IRA e os conflitos na Irlanda, como fizeram Ken Loach no excelente "Ventos da liberdade", Jim Sheridan com "Em nome do Pai", Carol Reed nos anos 40 com "O Condenado", Neil Jordan no denso "Michael Collins", "Domingo sangrento", de Paul Greengrass, e entre muitos outros que não me vêm à memória agora, David Lean no ótimo "A filha de Ryan".
Mas a sinopse é de "Sangue rebelde" (Captain Lightfoot), de 1955, que o alemão Douglas Sirk rodou em Hollywood quando deixou seu país em 1937 fugindo do Nazismo, ao lado de sua mulher judia.
O filme abriu ontem a Mostra Douglas Sirk - O Príncipe do Melodrama, no CCBB Brasília, produção local de Daniela Marinho, com apresentação de sua filmografia, e alguns títulos de cineastas de se assumem influenciados pelos dramas "sirkianos", como Todd Haynes e Rainer Werner Fassbinder - o que pode parecer surpreendente para muitos. Até Almódovar se diz admirador de seus filmes. E mais: no catálogo da mostra há um ótimo texto de Jean-Luc Gordard louvando "Amar e morrer" (A time to love and a time to die), originalmente publicado na Cahiers du Cinéma em 1959.
A exibição de abertura teve um certo ar de nostalgia: Rock Hudson, Barbara Rush, cópia em Cinemacospe, o Technicolor, o happy end. Não vale cobrar o realismo de Ken Loach. É Douglas Sirk.
Pode parecer enredo de filme sobre o IRA e os conflitos na Irlanda, como fizeram Ken Loach no excelente "Ventos da liberdade", Jim Sheridan com "Em nome do Pai", Carol Reed nos anos 40 com "O Condenado", Neil Jordan no denso "Michael Collins", "Domingo sangrento", de Paul Greengrass, e entre muitos outros que não me vêm à memória agora, David Lean no ótimo "A filha de Ryan".
Mas a sinopse é de "Sangue rebelde" (Captain Lightfoot), de 1955, que o alemão Douglas Sirk rodou em Hollywood quando deixou seu país em 1937 fugindo do Nazismo, ao lado de sua mulher judia.
O filme abriu ontem a Mostra Douglas Sirk - O Príncipe do Melodrama, no CCBB Brasília, produção local de Daniela Marinho, com apresentação de sua filmografia, e alguns títulos de cineastas de se assumem influenciados pelos dramas "sirkianos", como Todd Haynes e Rainer Werner Fassbinder - o que pode parecer surpreendente para muitos. Até Almódovar se diz admirador de seus filmes. E mais: no catálogo da mostra há um ótimo texto de Jean-Luc Gordard louvando "Amar e morrer" (A time to love and a time to die), originalmente publicado na Cahiers du Cinéma em 1959.
A exibição de abertura teve um certo ar de nostalgia: Rock Hudson, Barbara Rush, cópia em Cinemacospe, o Technicolor, o happy end. Não vale cobrar o realismo de Ken Loach. É Douglas Sirk.
sexta-feira, 18 de maio de 2012
indiferentemente
Abre-se os jornais na programação de cinema e não se vê um filme
interessante nesta sexta-feira de lançamentos. As exceções são
raríssimas e já vistas.
Os filmes se confundem com "games", os atores têm profundidade holográfica, os diretores não conhecem Dziga Vertov.
Vontade de rever "Os indiferentes" (Gli Indifferenti), de Francesco Maselli, de 1964, baseado no belo romance de Alberto Moravia. O filme é um exemplo de estratégia narrativa cinematográfica e como a construção dos personagens é tão bem conduzida pela direção e atuação dos atores Jeanne Moreau, Marcello Mastroianni e Monica Vitti.
Os filmes se confundem com "games", os atores têm profundidade holográfica, os diretores não conhecem Dziga Vertov.
Vontade de rever "Os indiferentes" (Gli Indifferenti), de Francesco Maselli, de 1964, baseado no belo romance de Alberto Moravia. O filme é um exemplo de estratégia narrativa cinematográfica e como a construção dos personagens é tão bem conduzida pela direção e atuação dos atores Jeanne Moreau, Marcello Mastroianni e Monica Vitti.
quinta-feira, 17 de maio de 2012
o afeto que se encerra em nosso peito
O afeto tem o cheiro da pele, tem a largura do abraço, tem a extensão do
perdão, tem a mensura da tolerância, tem a profundidade da compreensão,
tem o tempo da espera. O afeto guarda as fotos na gaveta,
guarda as lembranças das coisas no armário, guarda a casa para a
visita. O afeto educa os filhos, direciona os amantes, conserva os
amigos. O afeto sinaliza a volta, retoma o lugar perdido, estabiliza o
presente.
Ao contrário da dor, é o afeto que rima com amor.
Ao contrário da dor, é o afeto que rima com amor.
terça-feira, 15 de maio de 2012
domingo, 13 de maio de 2012
todos os dias de minha mãe
Minha mãe, meu pai, e eu no aquário da barriga dela.
"Dois homens dependentes e carentes da força da mulher."
"Dois homens dependentes e carentes da força da mulher."
terça-feira, 8 de maio de 2012
aonde vais?
Deborah Kerr em "Quo Vadis",
de Mervyn LeRoy. Traduzindo do título em latim, a atriz na pele da
personagem Ligia poderia dizer ao amado Marco Vinicius, interpretado por
Robert Taylor, "aonde vais?", deixando-a ali amarrada... Ligia está
presa no tronco, num circo em Roma, assistindo um gladiador lutando com
um touro. Sua vida depende da morte do animal.
quarta-feira, 2 de maio de 2012
o cineasta da furadeira
O iconoclasta, o irreverente, o anti-Hollywood Abel Ferrara esteve em
Brasília há uma semana para conversar sobre cinema no CCBB, na
programação da Mostra Abel Ferrara e a Religião da Intensidade, com
apresentação de toda sua inquietante
filmografia. Revi clássicos de um cinema malcomportado, como "Sedução",
"Enigma do poder", "Maria", "Cidade do medo", o seu primeiro longa "O
assassino da furadeira"...
Para Abel Ferrara "em Hollywood, no
cinema americano, ninguém é adorado. Quando você olha para os grandes
diretores, Orson Welles e etc., eles foram todos destruídos por
Hollywood. A América não é o lugar onde o cinema é visto como forma de
arte. Na Europa, os cineastas são respeitados. Em Hollywood, é como uma
fábrica. Não é arte."
Eu, que há muito não assisto a esses filmecos americanos, que considero Merryl Streep uma atriz mediana, e não sou devoto de Steven Spielberg, fico extasiado com declarações dos lúcidos cineastas punks da periferia hollywoodiana.
O bom cinema industrial americano já vinha respirando com dificuldade criativa no final da década de 70 e entrou em falência múltipla dos orgãos nos anos 80 pra cá. Hoje é um moribundo em 3D a jogar idiotices nos multiplexes.
Eu, que há muito não assisto a esses filmecos americanos, que considero Merryl Streep uma atriz mediana, e não sou devoto de Steven Spielberg, fico extasiado com declarações dos lúcidos cineastas punks da periferia hollywoodiana.
O bom cinema industrial americano já vinha respirando com dificuldade criativa no final da década de 70 e entrou em falência múltipla dos orgãos nos anos 80 pra cá. Hoje é um moribundo em 3D a jogar idiotices nos multiplexes.
terça-feira, 1 de maio de 2012
mergulho
Tão prazeroso quanto ler, é colecionar marcadores de livros. Eu guardo
todos que considero criativos e os que têm importância pessoal, afetiva.
Esse mergulho nas letras é uma criação da designer Suzana Curi, da equipe de diagramadores da Edições Câmara dos Deputados.
Esse mergulho nas letras é uma criação da designer Suzana Curi, da equipe de diagramadores da Edições Câmara dos Deputados.
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