O discurso homofóbico da "beata" Myrian Rios é repugnante. O argumento
de que ela tem liberdade de não querer um motorista homossexual ou uma
babá lésbica, pra não correr o risco de ter seus filhos assediados, é
frágil e revela extremo preconceito, como se por lógica, a opção sexual
fosse uma doença e implicasse perversões e tendências criminosas.
Nessa perigosa linha de raciocínio, poderia-se pensar que todo e qualquer padre da Santa Madre Igreja Católica que a ex-atriz segue de Bíblia em punho, são pedófilos, e não deixaria meus filhos próximos deles. Mas não penso assim, dona Myrian. Não se classifica princípios por metonímias.