“Entramos no cinema para ver um mundo diferente. Se amamos sua paisagem, queremos retornar aos seus lugares. E fazemos um ‘culto’ ao filme: colecionamos fotos, postais, cartazes, opiniões, memorizamos nomes, diálogos, voltamos às reprises. E não é o bastante.”
O texto é do jornalista, crítico, escritor e cineasta Luiz Nazario. Depois dessa leitura, já há algum tempo, perdi por completo o que restava em mim de acanhamento, timidez ou seja qual tolice fosse, em colecionar tudo sobre cinema. São livros, revistas, fotos, postais, recortes de jornais, opiniões... qualquer coisa! Essa paixão nos torna verdadeiros catadores de papel – de cinema. A imensidão desse mundo que ocupa estantes e paredes, armários e gavetas, cadernos e anotações, é apenas um reflexo diminuto do espaço que a magia do cinema ocupa dentro de nós, na memória e no coração.