“Entramos no cinema para ver um mundo diferente. Se amamos sua paisagem, queremos retornar aos seus lugares. E fazemos um ‘culto’ ao filme: colecionamos fotos, postais, cartazes, opiniões, memorizamos nomes, diálogos, voltamos às reprises. E não é o bastante.”
O texto é do jornalista, crítico, escritor e cineasta Luiz Nazario. Depois dessa leitura, já há algum tempo, perdi por completo o que restava em mim de acanhamento, timidez ou seja qual tolice fosse, em colecionar tudo sobre cinema. São livros, revistas, fotos, postais, recortes de jornais, opiniões... qualquer coisa! Essa paixão nos torna verdadeiros catadores de papel – de cinema. A imensidão desse mundo que ocupa estantes e paredes, armários e gavetas, cadernos e anotações, é apenas um reflexo diminuto do espaço que a magia do cinema ocupa dentro de nós, na memória e no coração.
5 comentários:
Caro Nirton, sempre aviso aqui em casa, quando eu morrer, não vão dar fim a meus filmes em películas e dvds, projetores, cartazes, fotos, recortes de jornais, cadernos de recortes, livros e diversas pastas com artigos. O pior é que agora estou começando a (querer) imprimir a internet...
Caro Armand, esse mesmo aviso deixo pro meu pessoal. Suplico mesmo.
Quanto ao material da internet, não tem como evitar. Há boas informações, e muitas atualizadas, e até provientes dos arquivos analógicos. Creio que as duas fontes podem conviver numa boa. O mesmo caso dos meu vinis. Não me desfaço deles.
pois é, Nirton, eu já não tenho muita coisa de cinema guardada, mas gosto muito, e acho legal que junta tudo isso, legal mesmo.
Olá, Nirton.
Recebi do Alexandre Barbalho esse link ontem e acho que tem tudo a ver com você: http://www.portalseer.ufba.br/index.php/pculturais. É o segundo número do periódico POLÍTICAS CULTURAIS EM REVISTA, uma publicação eletrônica da Rede de Estudos em Políticas Culturais (REDEPCULT).
Abração.
Raquel
valeu, Raquel!
Um abração!
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