
"Eu acho que a função da novela não é só entreter, mas levar o mundo até o público, proporcionar um pouco de ética, sofisticação, civilização, conhecimento - e até ensinar o português."
Pasmem aqueles de bom senso!
A declaração absurda é do ator Miguel Falabella, que também dá uma de novelista, a propósito do lançamento do livro "Autores - Histórias da teledramaturgia", lançado pela Editora Globo, claro, reunindo entrevistas e depoimentos dos principais nomes nessa área.
Em um país que se lê pouquíssimo e milhares de pessoas ficam reféns de idiotices como Big Brother, a novela não atiça a imaginação coisa nenhuma, como defendem os autores. Acompanhar durante nove meses uma história sempre boba, com os atores de sempre, numa dramaturgia duvidosa, não faz ninguém mais "ético", "sofisticado", "civilizado", "conhecedor", e muito menos falando nossa língua corretamente. Ao contrário. Influencia de forma equivocada, limitando no chamado telespectador sua autonomia de opinião e decisão diante das coisas, confundindo de maneira débil realidade com ficção.
O que há de concreto mesmo nessa boboseira de defender algum efeito positivo nessa programação vazia da tv, são os milhões de reais movimentados pelos números de audiência.
O que há de concreto mesmo nessa boboseira de defender algum efeito positivo nessa programação vazia da tv, são os milhões de reais movimentados pelos números de audiência.
5 comentários:
Ah, eu assisto tv: séries, filmes e jornal. Novela raramente e me cansa rápido.
Não assisto nada com muita frequencia.
Di, série vejo muito raramente. Arrisquei agora "Maysa" e me decepcionei com a dramaturgia de novela... Filmes, às vezes, e em canal fechado. Jornal, alguns, e muito pouco.
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