terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Bond, negro Bond


Depois de Barak Obama eleito presidente dos Estados Unidos, a produtora dos filmes de 007, Barbara Broccoli, não descarta a possibilidade de um James Bond negro. Acho ótimo! Tem que ter também um Papa negro, ver se muda aquela coisa lá pelo Vaticano. Que Deus, Cristo sejam negros, não somente São Benedito. É a obamamania, sim!

E quem seria o agente secreto negro? Recentemente o megaempresário do hip-hop Sean Combs, também conhecido por P. Diddy, se candidatou ao cargo quando Daniel Graig cansar das correrias. Pra impressionar, o cara gastou uma grana alta na gravação de um teste de representação para o papel de James Bond, em ação num helicóptero, naquele smoking impecável, e cercado de bond-girls gostosas, claro.

Outros artistas negros também manifestaram desejo de assumir o personagem criado por Ian Fleming, como o cantor americano de origem senegalesa, Akon, e o ator Jamie Foxx, que ganhou um Oscar pelo papel de Ray Charles no cinema.

Mas quem esteve perto de assumir o cargo, bem antes de Barak Obama ser uma realidade, foi o ator Colin Salmon, que fez uma dessas bobagens "Alien x Predador" e teve uma pequena participação num dos filmes do agente inglês.

Na época em que os produtores estavam querendo revitalizar a franquia, e o escolhido foi Daniel Graig, Salmon só não se tornou o primeiro James Bond afro porque tinha 41 anos e queriam um ator "mais jovem". Eu não acredito nesse argumento. Era mesmo o freio de mão do racismo acionado.

Voltando a Barbara Broccoli, a produtora acha possível um 007 negro, mas descarta taxativamente um James Bond homossexual. Para ela isso seria "contraditório com seu caráter original". Ou seja, nada do valentão ao lado de "bond-boys"...

Se isso for possível, talvez o ator Daniel Graig não tenha problemas em fazer um personagem gay. Antes de se tornar agente secreto, ele teve uns amassos com Toby Jones, que interpretou Truman Capote no filme Infamous.

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