"Não há resistência sem a memória", disse no passado sobre o amanhã o visionário Jean-Luc Godard.
Era esse o sentimento que se espalhava em meu peito ao acompanhar a restauração dos meus curtas-metragens Um cotidiano perdido no tempo (1988) e O último dia de sol (1999), rodados em películas 35mm, no Museu de Imagem e Som do Ceará.
Cada lata aberta é como uma mensagem numa garrafa jogada ao mar chegando ao futuro, à civilização desses jovens empenhados na preservação da história do cinema cearense.
Amanhã, 25, às 16h, na tela do Cinema do Dragão, sala 2, em Fortaleza, será exibida a cópia em 4K de O último dia de sol, abrindo a Mostra Cidades Invisíveis.
Os organizadores marcaram um debate, uma conversa, um bate-papo comigo após a exibição.
Entrada franca para a memória.
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