Brigitte Bardot e Sami Frey em uma cena de "A verdade" (La vérité), de Henri-Georges Clouzot, produção franco-italiana de 1960. Um dos poucos filmes com Bardot que não conheço.
terça-feira, 26 de junho de 2012
quarta-feira, 13 de junho de 2012
mãos dadas
foto Cris Pereira
Sem muita pretensão, Drummond, também "tenho apenas duas mãos e o sentimento do mundo"...
sexta-feira, 8 de junho de 2012
uma Pietà
Foto de Samuel Aranha,
Espanha, publicada em The New York Times. A belíssima e inquietante
imagem faz parte da exposição World Press Photo 12, que abriu hoje no
salão Átrio dos Vitrais, Caixa Cultural Brasília.
dois livros
Presentes muito bem
vindos: "Glauber, um olhar europeu", autografado pelo autor, Claudio M.
Valentinetti, e "Claraboia", de Saramago, da amiga artista plástica Hercília Lopes.
é um saco!
Não entro nessa da proibição das sacolinhas plásticas nos supermercados. Há uma jogada cretina dos empresários por trás disso.
O artigo de Hélio Schwartsman publicado na Folha de São Paulo em janeiro deste ano diz exatamente o que eu penso:
O OCASO DAS SACOLAS
O fim de sacolas plásticas em supermercados paulistas é um ótimo negócio para redes varejistas, uma conveniente cortina de fumaça para o poder público, um leve golpe contra o bolso do consumidor e uma medida de impacto provavelmente baixo para o planeta.
Ao contrário do que se diz, as tais sacolinhas plásticas nunca foram gratuitas. Seu custo estava embutido no das compras que fazíamos. Explicitá-lo por meio de um preço é, em princípio, algo positivo, pois isso torna mais transparentes as relações de consumo e ajuda a promover hábitos menos extravagantes.
Mas, como é altamente improvável que a mudança resulte na correspondente redução dos preços nas gôndolas, os supermercados acabam se dando bem, porque, numa canetada, eliminam um custo e ganham uma nova fonte de receita, posando ainda de campeões da ecologia.
Algo parecido vale para o poder público. Ele aparece na foto como defensor do ambiente por ter promovido o acordo e pouca gente lembra que sua lista de omissões nessa área é grande. O volume de lixo reciclado ainda é risível e há pouquíssimas usinas de compostagem, para citar apenas dois pecadilhos diretamente relacionados a resíduos sólidos.
O consumidor leva prejuízo porque as sacolas escolhidas para substituir o plástico são as de milho. Relativamente caras, custarão R$ 0,19 cada uma. É questionável ainda a ideia de embalar comida com comida. Tirar milho de galinhas e pipoqueiros para produzir invólucros tende a inflacionar o setor de alimentos.
Em termos ambientais, as sacolas são um estorvo, mas nem de longe o maior problema. Reduzir seu uso sem criar dificuldades maiores é uma meta louvável. Cumpri-la implicará custos, que terão de ser pagos pelos consumidores. O que irrita, no Brasil, é que governantes e lobbies são rápidos para estender a conta ao cidadão, mas muito lentos, para não dizer abúlicos, em fazer a sua parte.
O artigo de Hélio Schwartsman publicado na Folha de São Paulo em janeiro deste ano diz exatamente o que eu penso:
O OCASO DAS SACOLAS
O fim de sacolas plásticas em supermercados paulistas é um ótimo negócio para redes varejistas, uma conveniente cortina de fumaça para o poder público, um leve golpe contra o bolso do consumidor e uma medida de impacto provavelmente baixo para o planeta.
Ao contrário do que se diz, as tais sacolinhas plásticas nunca foram gratuitas. Seu custo estava embutido no das compras que fazíamos. Explicitá-lo por meio de um preço é, em princípio, algo positivo, pois isso torna mais transparentes as relações de consumo e ajuda a promover hábitos menos extravagantes.
Mas, como é altamente improvável que a mudança resulte na correspondente redução dos preços nas gôndolas, os supermercados acabam se dando bem, porque, numa canetada, eliminam um custo e ganham uma nova fonte de receita, posando ainda de campeões da ecologia.
Algo parecido vale para o poder público. Ele aparece na foto como defensor do ambiente por ter promovido o acordo e pouca gente lembra que sua lista de omissões nessa área é grande. O volume de lixo reciclado ainda é risível e há pouquíssimas usinas de compostagem, para citar apenas dois pecadilhos diretamente relacionados a resíduos sólidos.
O consumidor leva prejuízo porque as sacolas escolhidas para substituir o plástico são as de milho. Relativamente caras, custarão R$ 0,19 cada uma. É questionável ainda a ideia de embalar comida com comida. Tirar milho de galinhas e pipoqueiros para produzir invólucros tende a inflacionar o setor de alimentos.
Em termos ambientais, as sacolas são um estorvo, mas nem de longe o maior problema. Reduzir seu uso sem criar dificuldades maiores é uma meta louvável. Cumpri-la implicará custos, que terão de ser pagos pelos consumidores. O que irrita, no Brasil, é que governantes e lobbies são rápidos para estender a conta ao cidadão, mas muito lentos, para não dizer abúlicos, em fazer a sua parte.
quarta-feira, 6 de junho de 2012
o Ator e o Teatro
foto Marcelo Dischinger
Hoje o TEATRO se apresenta em Brasília: o ator Adeilton Lima
invoca, incorpora e não larga o dramaturgo Antonin Artaud no monólogo
"Para acabar com o julgamento de Deus", escrito sob os escombros da
Segunda Guerra Mundial, em 1948.É um dos textos teatrais mais provocadores, questionadores e inquietantes que já li. E tenho o privilégio da amizade desse grande ator amazonense-cearense-brasiliense. Jamais esquecerei a honra que tive em assistir a leitura do texto enquanto ele ensaiava para essa apresentação, numa circunstância totalmente inusitada num final de tarde pelas quadras da Asa Norte. Mais Artaud, impossível. Mais Adeilton, quero ver! Mais Vida, duvido.
A sessão "mediúnica" será hoje e amanhã no Espaço Cultural Mosaico, dentro do projeto Arte e Estética, às 21h.
sexta-feira, 1 de junho de 2012
Jacobina
Essa belíssima foto de Nelson Jacobina é de Yusanã Mignoni, feita
durante um show com o sempre parceiro Jorge Mautner em Chapecó, SC,
2010.
"O bico do beija-flor, beija a flor, beija a flor,
toda fauna flora agora grita de amor"
"O bico do beija-flor, beija a flor, beija a flor,
toda fauna flora agora grita de amor"
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