
A indústria cinematográfica mais bem-sucedida do Sudeste Asiático, a da Coréia do Sul, está em agitação desde que o governo do país decidiu negociar um acordo de livre comércio com os EUA. Os americanos querem condicionar o início das negociações ao fim das cotas para filmes nacionais que existem na Coréia há 40 anos.
Os filmes coreanos detêm 59% da receita com cinema no país; são exportados para as lojas de dvds japonesas e para a Tailândia, a Indonésia e a Malásia. Na China, maior mercado da região, os filmes coreanos são fartamente pirateados e vendem mais que os chineses. A reação à decisão do governo é ao estilo coreano. Nas últimas semanas, produtores de filmes fizeram greve de fome, atores rasparam a cabeça e vestiram preto em protesto, e trabalhadores do setor já começaram a enterrar simbolicamente o cinema do país em manifestações de rua.
Enquanto isso, se você encontrar numa locadora que se preze o filme "Fôlego" (Soom), de Kim Ki-Duk, alugue. É o bom cinema de tirar o fôlego.
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