Foto: Archivio Cameraphoto Epoche
"Em Cardinales bonitas, eu vou!"
Assim cantava e ia Caetano Veloso como um alento, numa canção que consola, no final da estrofe depois que via nas bancas de revistas o jornal O Sol se repartindo em crimes, espaçonaves, guerrilhas...
Na clássica e sintomática Alegria, alegria, o compositor baiano faz um mosaico de citações daquele agitado 1968, a convulsiva década lá de fora e daqui neste Brasil em caras de presidentes militares...
Assim, entre bombas e Brigitte Bardot, e outras musas da tela do cinema, como Claudia Cardinale, tornavam os olhos cheios de cores e amores vãos... por que não, por que não?
Ela de tão bela era muitas Cardinales. Na canção e no meu coração.
Naquele mesmo ano apaixonei-me por Claudia logo quando ela surge bela e inesperada iluminando a sequência da estação no sensorial de Era uma vez no Oeste, de Sergio Leone.
A atriz tunisiana do cinema italiano partiu hoje aos 87 anos.
Eu menino, puro e besta vindo do interior, mais do que fã, queria casar com ela quando crescer... Grandes beijos de amor.
A ausência agora no meu pretérito imperfeito.
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