foto Divulgação Imagem Filmes
"Temos
uma cinematografia prisioneira, enclausurada em um sistema colonial. O
único idioma que tem espaço é o inglês e as únicas produções que
aparecem são as de Hollywood. Essa é a situação colonial que estamos
metidos e que não tem sido possível reverter em mais de 40 anos de luta
constante. Que seja, não podemos abandoná-la. Porque se a abandonarmos,
estaremos abandonando um fator fundamental da nossa criação."
Trecho de uma ótima entrevista com o cineasta chileno Miguel Littin, na revista Caros Amigos, edição de janeiro.
Littin, o mais representativo cineasta do seu país, tem um pensamento
lúcido, uma atuação corajosa em nome do que ele define como "a
construção de uma consciência humanista e libertária".
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