terça-feira, 2 de maio de 2006

não é mera coincidência


Quem viu o documentário "Sacrifício – Quem traiu Che Guevara" (Sacrificio - Who betrayed Che Guevara?), que reconta a história da morte do revolucionário na Bolívia a partir de depoimentos dos sobreviventes, sabe que a dupla de documentaristas suecos Erik Gardini e Tarik Saleh é afiadíssima.
No seu novo filme, "Gitmo" (Gitmo - The new rules of war), os dois partem das denúncias de tortura feitas pelos prisioneiros europeus libertados da base militar de Guantánamo e percorrem os EUA atrás da resposta à pergunta: o que acontece de verdade na prisão americana em Cuba? Entre outras revelações, o filme mostra a “lista da tortura”, um requerimento enviado pelo comandante dos interrogatórios de Guantánamo ao secretário de defesa americano Donald Rumsfeld pedindo autorização para endurecer os métodos de obtenção de informações dos presos. A sinistra lista inclui “técnicas” como o uso de cachorros, manejo de temperatura, alimentação a pão e água, manutenção dos presos de pé em posições desconfortáveis, solitária por mais de 30 dias e experimentos sexuais; e foi aprovada e assinada pelo próprio Rumsfeld. Qualquer semelhança não é mera coincidência: o filme "Gitmo mostra a relação entre as técnicas de tortura usadas em Guantánamo e na prisão de Abu Graib, no Iraque.
Visitando São Paulo para o Festival É Tudo Verdade, o diretor Tarik Saleh recebeu Natalia Viana, da revista Caros Amigos, para uma entrevista.

Dê um clique aqui
http://carosamigos.terra.com.br/do_site/sonosite/sonosite.asp e leia a matéria na íntegra. E esperar o lançamento nacional do filme.

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