
Durante 35 anos Cosme Alves Netto esteve à frente da Cinemateca do MAM, no Rio de Janeiro, como diretor e curador geral, dedicando-se a preservação da memória cinematográfica bem como a sua divulgação. Desempenhou um papel importantíssimo na história da instituição, atuando também como uma espécie de “embaixador” informal do cinema latino-americano, tanto no Brasil como no exterior.
A Cinemateca presta uma homenagem a Cosme, a partir de quinta-feira, dia 2, quando completam-se dez anos de sua morte.
As mostras que programava na Cinemateca, serviram para formar algumas gerações de cinéfilos, críticos e cineastas, com filmes de cinematografias raras por aqui, como os do leste europeu, América Latina, União Soviética, China, e tantos outros clássicos da história do cinema. Foi também um dos mentores da geração Paisandu.
Uma personalidade de reconhecimento internacional, ajudou a salvar alguns filmes na época da ditadura militar, como por exemplo, “Cabra Marcado para morrer”, de Eduardo Coutinho.
A homenagem traz alguns de seus filmes prediletos, um programa de animação, outro gênero que lhe era caro, e dois filmes nos quais trabalhou como ator em participações especialíssimas e afetivas.
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